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Cinema Mudo

 

Existem três bases para a construção do cinema, ou melhor, para definir o que a sétima arte é hoje. No fim do século XIX deu-se a sua criação. Nos anos que se seguiram, as metragens passaram de curtas para longas onde os habituais filmes de 15 minutos deram lugar a produções de 120 minutos. No entanto, o cinema é puramente visual uma vez que ainda não conseguia transmitir som. Por, fim, no fim dos anos vinte do século seguinte surgiu o som e desde então, por mais magnificente que fosse a evolução, a sétima arte ainda não conseguiu transmitir algo tão gratificante quanto a compilação do som e imagem, algo que, nos dias que correm, é tão natural mas que não recebe o devido valor. Mas já lá vamos. O “problema” da duração estava resolvido mas a sétima arte carecia de problemas com som visto que a criação de Dickson não era capaz de aliar a gravação da componente visual com a componente sonora. Enquanto não havia a evolução, a solução era apresentar diálogos entre as cenas (pelo que os filmes tinham que ser parcos no que toca a este aspecto). Ainda assim, o som fazia-se ouvir, sobretudo através de bandas ao vivo que coordenavam os eventos com a sua música, narrações feitas perante as audiências e até efeitos sonoros improvisados no decorrer do filme. Muitas estrelas surgiram e tomaram partido do facto dos filmes apenas transmitirem imagem de forma a potenciar os seus talentos corporais. A maior estrela da altura foi mesmo Charlie Chaplin. Todavia, aquando do término do “silêncio de ouro”, milhares de actores perderam o emprego devido à sua voz. Uma nova estava prestes a começar.

 



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